




Welcome to LerComics, a blog dedicated to something I really enjoy: Comics.
"K" é escrito por Hicks Crisse, desenhado por Humberto Ramos e arte-finalizado por Carlos Cuevas, que também trabalha com o autor em Wolverine. A cor está entregue a Leonardo Olea. Irá sair um album por ano, durante 3 anos.
Quem sabe isto não venha a ser um incentivo para que este autor seja convidado a um dos próximos eventos de Banda Desenhada do nosso país... Era bem bom.
Tal como Humberto Ramos, também outros autores de comics americanos têm trabalhos agendados para a editora francesa. Podem saber mais sobre estes aqui :
No fim de semana passado teve lugar mais uma Wondercon, em San Francisco. Aqui ficam alguns comentários a novidades e curiosidades que aconteceram por lá. Infelizmente, desta vez só sei o que se passou pela net :-( , mas é melhor que nada.
Frank Miller anunciou que já arte-finalizou 120 páginas de uma graphic novel original de 200 páginas do Batman, chamada "Holy Terror, Batman!". Segundo palavras do autor, o livro é nem mais nem menos que "uma peça de propaganda na qual o Batman dá uma abada à al-Qaeda". "O Superman deu um murro ao Hitler, assim como o Captain America," disse Miller. "Parece um bocado parvo o Batman andar atrás do Riddler, quando existe a al-Qaeda." A ver vamos se esta graphic novel não vai trazer problemas ao autor. Espero que não, mas nos tempos que correm, nunca se sabe.
Grant Morrison e Jim Lee vão colaborar numa nova série bi-mensal de Wildcats, que terá inicio em Agosto. Com Wildcats, Morrison disse que irá procurar contar histórias adultas de superheróis. Não necessariamente com conteúdos adultos explicitos, mas sim com idéias e motivações adultas. Também disse que tem intenção de recuperar algum do exibicionismo excessivo da Image dos anos 90. Disse que quer ver gente bonita a fazer coisas espantosas. Estou curioso de ver a reacção dos fãs de Morrison a esta tendência, e se de repente a Image dos anos 90 vai deixar de ter a conotação acentuadamente negativa que é costume ver esses fãs expressarem.
Para além de Wildcats, Grant Morrison irá também tomar conta de outro grupo da Wildstorm: The Authority. Nesta nova série, também bi-mensal que irá começar em Setembro, Morrison irá contar com a arte de Gene Ha, um artista que tanto quanto sei será mais "simpático" para os apreciadores de Morrison que o Jim Lee. Eu gosto muito de ambos, pelo que não me posso mesmo queixar. Os planos de Morrison para Authority consistem em devolver ao grupo o papel de potencia que parece ter vindo a perder.
Gen13 regressa em Setembro, com Gail Simone e Talent Caldwell. Segundo o editor Scott Dunbier, Simone trata muito bem personagens adolescentes, e traz à série muito sentido de humor. Mas ele também não ia dizer o contrário, certo ? Esta nova fase da vida do grupo de adolescentes mais conhecido da Wildstorm será desenhada pelo Talent Caldwell, o artista cujo estilo se confunde facilmente com o de Michael Turner.
Grant Morrison foi anunciado como o próximo argumentista do titulo Batman, depois da história de 8 partes que James Robinson irá contar em Batman e Detective Comics, com inicio em Março. Rumores apontam para um dos irmãos Kubert como o artista que irá acompanhar Morrison. Este Morrison está em todo o lado.
Brad Meltzer e Ed Benes serão os autores do novo titulo da Justice League of America que irá ser lançado em Agosto. É o regresso do escritor a estas personagens, depois do sucesso que foi a
mini-série Identity Crisis.
"52", a maxi-série de 52 números que se segue a Infinite Crisis, irá reestabelecer o universo DC como um universo coeso, relacionando personagens e eventos. Os artistas desta série serão muitos, mas as principais cabeças por trás de toda a história serão Geoff Johns, Mark Waid, Greg Rucka e Grant Morrison.
Como de costume, a Marvel esteve um pouco apagada nesta Wondercon, pelo menos no que diz respeito a noticias. Para além de anunciarem o contrato de exclusividade de Peter David por 3 anos, pouco mais fizeram que dar a conhecer novas imagens do terceiro filme de X-Men.
500 sortudos ganharam posters do novo filme X-Men: The Last Stand. O poster do filme apresenta Hugh Jackman, Famke Janssen, Halle Berry e Anna Paquin de volta às personagens Wolverine, Phoenix, Storm e Rogue. Mas o grande entusiasmo do publico foi para as novas personagens do filme, Beast e Angel, representados pelos actores Kelsey Grammer e Ben Foster.
Não me lembro de já ter visto alguma vez o Humberto Ramos a desenhar o Wolverine. Pelos previews, parece-me que o estilo do Humberto Ramos irá ser parecido ao que Jeff Matsuda usou há anos atrás, neste mesmo titulo. Mas com a vantagem de Ramos ser muito mais completo que Matsuda, pelo menos no que diz respeito a backgrounds. A ver vamos que tal se vai dar com esta personagem. De uma coisa tenho a certeza: olhos maiores ou menores, maxilares exagerados ou não, o Wolverine de Humberto Ramos irá concerteza ser uma "force of nature" a respeitar.
Quanto ao argumento, tanto quanto sei a primeira storyline irá coincidir com a Civil War da Marvel, pelo que deve estar de algum modo relacionado. O argumentista, Marc Guggenheim, já fez alguns pequenos trabalhos na área dos comics, em Aquaman e Punisher. Mas é mais conhecido como argumentista de séries de TV como "The Practice" e "Law & Order", ambas passadas num mundo que lhe é familiar, uma vez que ele próprio é advogado. Colaborou também com a Microsoft no script do jogo "Perfect Dark Zero", para a Xbox 360.
Na imagem podemos ver isso mesmo: Ultimate Magneto, Wolverine, Cyclops e Bishop com os fatos actuais. O clássico do Wolverine é o fato castanho, enquanto que o de Cyclops é o da altura
Claremont/Byrne. Muito porreiro, para os fanáticos como eu.
O facto de se poder usar muitas personagens torna o jogo muito variado, pois cada personagem tem um leque de poderes muito próprio, e todos estão muito bem caracterizados. Desde os relampagos e ciclones feitos pela Storm à telecinesia da Jean Grey; o teletransporte do Nightcrawler; os raios opticos do Cyclops; o ice sliding do Iceman; as cartas explosivas do
Gambit; as valentes cargas do Juggernaut que destroem tudo por onde passa; o fogo do Sunfire; está tudo muito bem representado, incluindo o lendário "fastball special" protagonizado pelo Colossus e Wolverine.
Os mais criticos dirão: "E depois? O primeiro jogo já tinha tudo isso. Este aqui é mais do mesmo?" A resposta é: em parte sim, mas com uma nova história para seguir, novas personagens e poderes para usar e novos desafios para vencer.
E que desafios. De entre os "bosses" de nível que já tive de enfrentar, contam-se nomes como Grizzly (ex-parceiro do Cable e Domino no Six-pack), Mikhail Rasputin (osso bem duro de roer), Sauron, Holocaust, Sugar-Man (nasty tongue) e Lady Deathstrike (ver imagem seguinte).
Outro pormenor interessante são os diálogos. O actor Patrick Stewart, que interpreta o Professor X no cinema, empresta também aqui a sua voz a essa personagem. Os restantes nomes - tirando Lou Diamond Phillips que faz a voz do Forge - não conheço. Mas posso dizer que se adequam aquilo que tinha em mente para cada personagem, principalmente no que diz respeito aos sotaques de tipos como o Colossus, Nightcrawler, Gambit, Rogue, Moira MacTaggert, etc etc.
Um deles, o Sean Phillips, trouxe algo de inovador ao FIBDA ao trazer consigo várias pranchas de trabalhos bem recentes dele, que ainda nem foram publicados nos Estados Unidos. Foi muito interessante poder ver os originais da série Marvel Zombies, sobre a qual já falei aqui neste blog.
Sean Phillips
Quanto ao Brubaker, foi igual a si mesmo, sempre muito conversador com o pessoal que o abordava. Outra mais valia introduzida pela Kingpin no programa deste ano foram as "conversas" (não eram bem debates, certo?) com estes autores, que decorreram na pequenissima divisão à qual a organização do FIBDA decidiu chamar de auditório. São sempre oportunidades de ouvir profissionais dos comics falar sobre o meio, e ficar a conhecer até algumas curiosidades engraçadas, como a história que o Ed Brubaker contou de quando era mais novo. Parece que há vários anos atrás, durante uma Comic-Con de San Diego, Brubaker tinha levado um pequeno comic autopublicado por ele para oferecer ao célebre Will Eisner. Este, no meio da confusão habitual que é uma comicon, agarrou no comic do Brubaker, assinou-o como se fosse dele, e devolveu-o ao Brubaker que ficou sem saber o que dizer. Próóóximo....
Convidado pela Mongorhead, também esteve cá o Liam Sharp (The Possessed, Spawn: The Dark Ages), de regresso ao FIBDA, 5 anos depois da sua última visita a este festival. Curioso, Steve Vai e Eric Sardinas tocaram na sexta-feira passada na Aula Magna, também 5 anos depois de terem dado um concerto nesse mesmo local. E que grande concerto, mais uma vez. Mas isso é outra conversa... A fila para sketches do Liam Sharp era das que andava mais devagar, mas não era de admirar. Bastava olhar para os excelentes desenhos que o pessoal orgulhosamente mostrava ao sair da fila, para perceber que Sharp se estava a esmerar.
Liam Sharp
Por fim, ainda dentro do campo dos comics, uma agradável surpresa pela mão da Devir: a presença no festival de Leandro Fernandez, artista recente de titulos da Marvel como Punisher, Wolverine e Hulk. E foram sobre esses personagens que recairam mais pedidos de sketches.
Foi pena não ter vindo também o Essad Ribic, como estava anunciado. As suas capas de Wolverine são verdadeiras obras de arte, e o seu estilo mais europeu que americano pode ser comprovado em titulos como The Brotherhood (já lá vão uns anos), e mais recentemente num par de números de Ultimate X-Men, onde introduz a versão ultimate da personagem Gambit.
Mas e tirando os autores convidados - cuja zona de autográfos estava muito bem estruturada - que tal foi o FIBDA deste ano ? Bem, se formos por aí, acho que se pode dizer que foi fraquinho. Tirando uma ou outra, as exposições não tinham o glamour ou personalidade de outros anos. A que me pareceu mais convidativa foi a do Cameron Stewart, que tinha cores chamativas mas não berrantes, e reproduções em mural de desenhos do autor.
Um dos 3 painéis da exposição de Cameron Stewart
Outra que tinha uma decoração interessante era a do artista Vittorio Giardino. Mas a maior parte, como a dos artistas convidados pela Devir, limitavam-se a ser um conjunto de pranchas pendurados numa parede. Bem sei que não se deve julgar um livro pela capa, mas num mundo como o da BD, onde a parte visual é muito importante, a apresentação das obras também conta para o realçar das mesmas.
Exposição de Vittorio Giardino
E que mais há a dizer sobre o FIBDA deste ano ? O recinto em si continua a não ter um ambiente agradável. É muito abafado e quente. Dá idéia que não tem qualquer tipo de ventilação, pois o número de pessoas presentes não era assim tão grande pra provocar tamanho calor. Vezes houve em que o número de pessoas pertencentes à organização me pareceu maior que o número de visitantes.
E para terminar, resta-me dizer qualquer coisa sobre uma actividade que tem vindo a tomar um lugar de grande destaque no FIBDA, nem que não seja pela barulheira que causa: a competição de cosplay. Eu até acho engraçado ver pessoal mascarado de personagens de Manga e Anime, mas algo me diz que podia ser melhor aproveitado este costume. Pareceu-me muito abandalhado, muito grito em palco. Mais uma vez, há que dar mais valor à imagem.
Full Metal Alchemist cosplayer